quinta-feira, 13 de março de 2008

Entrevista

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Priscila Fantin já foi modelo, atuou em teatro e como dubladora. Acaba de encerrar sua participação como Beatriz da novela Sete pecados e agora interpreta Creuza, no filme Orquestra dos meninos, com estréia marcada pra junho.

Ela contou pra gente como é ser celebridade, morar com a mãe, lidar com fãs e com as revistas, que querem tirar a pinta dela ao tratar as fotos! Aproveita essa entrevista, porque a Priscila é muito divertida.

Ragga Drops – Você sempre soube que seria atriz?

Priscila – Nunca pensei. Eu gostava de fotografar. Trabalhei como modelo em Belo Horizonte, de 11 aos 15 anos. Eu queria fazer faculdade de comunicação pra trabalhar em uma agência publicitária.

O que você prefere fazer: TV, cinema ou teatro?

O cinema me encanta mais. Porque tem início, meio e fim, o personagem tem uma personalidade mais bem desenhada, o set é mais cauteloso…

Depois de nascer na Bahia e morar nas três cidades, o que você diria que é: baiana, belo-horizontina, paulistana ou carioca?

Baiana com muito orgulho, mineira de coração, carioca no dia-a-dia e paulista de criação.

Como é sua relação com os fãs?

Gosto muito quando alguém vem conversar comigo de igual pra igual, se apresenta, foca, tem assunto. É positivo receber todo esse carinho.

Por que tem gente que não gosta de fã e você sempre tem tempo pra eles?

É delicado. Fã vem de fanático, né? Tudo que é radical, não é saudável. Muitos não conseguem nos imaginar lavando louça, indo ao supermercado, espirrando, bocejando, com TPM... Pra alguns, somos quase um holograma e não é legal alimentar esse tipo de relação. Preferimos que sejam admiradores.

Você tem Orkut de verdade ou só um fake pra espiar?

Não tinha até uma semana atrás. Uma amiga acabou me influenciando. É bom pra mandar recados pros amigos que estão viajando ou moram longe. É como escrever uma carta, com uma resposta mais rápida. Acredito que logo vou cansar! É a terceira tentativa. Tenho um nick que só os amigos sabem. Qualquer Priscila Fantin que tiver lá, não sou eu!

Como você lida com o fato de tudo que você faz virar notícia, coisas como "Priscila Fantin se acaba de dançar"?

Sinceramente? Acho ridículo. Dizem que a gente precisa da imprensa... Precisamos sim, como ela precisa de nós pra vender seu produto. Existem revistas bacanas, com matérias consistentes, como a Ragga. Há muitas revistas sérias e boas. Com essas sim, precisamos manter contato. Mas outras, que seguem a linha da fofoca, do sensacionalismo, as dietas, elas são de extremo mau gosto. Vendem ilusão pra uma população que precisa de informação e educação e não de se frustrar ou se espelhar numa imagem. Essa coisa de atiçar o lado carente do ser humano…

É chato ser bonita desse jeito?

Rs. Obrigada! Só fico bonita quando estou feliz. É chato fazerem photoshop de Barbie e tirarem minha pinta!

O que você faz quando está triste?

Escrevo.

Qual foi a maior decepção da sua vida?

Não sei. Não me lembro de coisas ruins que me aconteceram. Bom isso, né?

O que te faz feliz?

Estar ao lado de pessoas que conhecem minha essência.

Como é ter a mãe sempre por perto?

É muito bom. A melhor coisa que fizemos foi trabalhar juntas. Ela é empresária, assessora, secretária, amiga e mãe. Levo bronca de maneiras diferentes! Quando estamos trabalhando, ela deixa de ser mãe e age como qualquer empresário agiria. Quando preciso de colo, é mãezona.Ter ela por perto é uma segurança pra mim. Moramos a dois prédios. Só uma praçinha pra atravessar!

ORQUESTRA DOS MENINOS

O filme que Priscila citou na entrevista, Orquestra dos meninos, ainda vai demorar um tempo pra chegar ao cinema. A estréia nacional rola em 20 de junho, com distribuição da Paramount e da Globo filmes.

Produzido durante quatro anos, o filme que custou quatro milhões de reais conta a história do maestro Mozart Vieira, um humanista e sonhador que realmente existiu. O filme mostra Mozart aos 25 anos, montando uma orquestra de jovens no Nordeste do Brasil.

Segundo o diretor, Priscila foi escolhida desde o início, pois tem talento e beleza. Era o que ele precisava pra representar Creuza, a esposa de Mozart. A atriz escreveu sobre isso no blog, durante as filmagens: "A história é baseada em fatos reais e a Creuza existe mesmo, conheci Mozart Vieira e ela. Fiquei dois meses em Aracaju (que delícia) para me preparar e para filmar. Quase todos os atores são do Nordeste e quem faz o papel do maestro em pauta é Murilo Rosa, muito bem por sinal".

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