terça-feira, 27 de abril de 2010

Priscila na Marie Clarie

| | 1 Bla bla bla :)






Aventureira, apegada à família e cada vez mais linda, a atriz voltou à TV, após quase três anos, como a dançarina Nara, de "Tempos Modernos". Aos 27, ela mostra que aquele lado menina ficou para trás e que hoje é uma mulher. Determinada, apaixonada e apaixonante

Há quase três anos, quando Priscila Fantin foi capa de Marie Claire pela última vez, o tom principal da reportagem era o processo de amadurecimento pelo qual a atriz, então com 24 anos, passava. Ela estava para estrear a novela "Sete Pecados" e tinha acabado de terminar um ano sabático — intervalo crucial para sua transformação de menina em mulher, disse à época. Hoje, no ar como a dançarina Nara em "Tempos Modernos" e por coincidência também vinda de um período fora da TV (entre outros projetos, passou três meses estudando francês e interpretação em Paris), a maturidade não é mais uma questão para ela. Priscila já é visivelmente uma mulher. Na postura, nos gestos, na forma de falar.

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Aos 27 anos, ela se mostra tranquila e segura. Um dos sinais disso talvez seja a decisão de romper a parceria profissional que tinha com a mãe, Silvana, havia dez anos, desde que mudou de Belo Horizonte (onde foi criada) para o Rio para atuar em Malhação, seu primeiro papel na TV. "Comecei muito novinha, aos 16, era insegura. Ter minha mãe como empresária foi importante para me trazer equilíbrio, sensibilidade, sensatez. Ela me ajudou a criar a imagem que tenho e da qual me orgulho. Mas agora, mais madura, eu estava sentindo falta de ter uma mãe. Só mãe, sabe? E era inevitável que ela tivesse, além do olhar materno, um olhar de empresária. Então achamos melhor separar as coisas", diz.

Outro traço de maturidade está no fato de ela conseguir falar — sem que se sinta invadida — do seu namoro de dez meses com o biólogo Miguel de Moraes. Na entrevista anterior, Priscila disse que não contava de jeito nenhum sua vida amorosa, que não era "do tipo de artista que se alimenta dessas especulações". Hoje, percebe que é uma pessoa pública e que, por mais que seja reservada, sempre terá algo a ser dividido. "O que consigo dizer é que sim, estou namorando, e sim, ele é minha paixão! (risos) Mas sou mineirinha, não expresso com facilidade meus sentimentos, tenho vergonha", afirma. Além do romance, Priscila contou a Marie Claire outras paixões que permeiam sua vida.

Família - É meu porto seguro, onde mantenho minhas raízes. Acho muito importante ter o pé no chão e família pra mim é isso. Além da minha mãe, que é minha grande companheira, sou muito muito próxima da minha irmã mais velha, Fabíola. A gente praticamente conversa sem precisar se falar, sentimos uma a outra. Apesar de ela morar em BH, conseguimos construir um sonho juntas, que é a nossa clínica de terapias alternativas, onde ela atua como psicóloga. E a Fabíola é mãe das minhas três grandes pequenas paixões: Enzo, de 9 anos, que é meu afilhado, Kira, de 3, e Ayam, de 2. Não posso deixar de citar também meu irmão querido, Marcelo, que era o caçula até eu nascer e teve muito ciúme de mim quando criança por conta disso. Mas depois que vim para o Rio percebemos que nunca faltou amor. Ao contrário, era amor demais. 

Yupi - É a minha cachorrinha, da raça daschund, de 10 anos. Eu ganhei da minha mãe, logo que mudei pra cá, porque estava triste demais. Chorava todos os dias por estar longe da minha irmã, das amigas. Não só me sentia sozinha como um ET, por onde eu passava todo mundo olhava comentando, apontando. Foi uma fase difícil e a Yupi, que foi rejeitada pela mãe, me trouxe conforto. E eu a ela, porque ela não chegou a mamar, eu dava leite na mamadeira. Acho que ela me vê como a mãe cadela dela, é um grude só.

Silvinha - A mais antiga das minhas amigas de infância, da escolinha maternal, são 20 anos de amizade. Ela morava em BH até dois anos atrás, mas depois que casou o marido foi transferido para o Rio! E, para melhorar, ela foi contratada pela Globo como roteirista. Então tudo o que me faltava está resolvido: ganhei minha vida, minha amiga de novo do meu lado. Hoje temos uma produtora juntas, para pôr nossas ideias em prática, estamos começando ainda, mas fazemos tudo juntas, costumamos brincar que ela é uma asa e eu sou a outra e juntas conseguimos voar. Fizemos até uma tatuagem, cada uma com uma das asas. É aqui, ó, no calcanhar. Uma é o anjo da guarda da outra.

Viajar - Desde pequena tenho essa paixão. Meu pai é engenheiro florestal, nos mudamos bastante. Eu nasci em Salvador e ainda criança morei em São Paulo, Belo Horizonte e no Rio. Em 1989 voltamos para BH e minha mãe decidiu se fixar lá e só meu pai continuou viajando. Ele passava a semana fora e no fim de semana viajava com a gente. Era uma maneira de nos aproximar. Por isso tenho uma relação tão gostosa com viagem. O único lugar que não consegui riscar da lista é a Austrália, país pelo qual tenho loucura desde adolescente, não sei exatamente por quê. Mas sinto que ainda vou morar lá um dia.

Esportes - Ao mesmo tempo que preciso de raízes para me manter equilibrada, em determinados assuntos sou o contrário, quando as coisas começam a ficar engessadas eu fico inquieta. É assim com os esportes, uma enorme paixão. Mudo de esporte a cada ano, sem brincadeira. Gosto de experimentar todos, mexer partes diferentes do corpo sem viciar nada. Comecei fazendo ginástica olímpica, depois fiz hipismo, handebol, aí fiz muito trekking em Belo Horizonte. Quando mudei para o Rio entrei numa fase de esportes radicais. Pulei de paraquedas, asa-delta, parapente. Passei para futevôlei, surfe e ioga. Neste ano, comecei a fazer parkour, esgrima e flamenco para fazer a peça A marca do Zorro (em cartaz no Teatro Leblon, no Rio). Para a novela faço dança de salão. Fora os esportes que me ajudam no trabalho, estou curtindo agora pedalar e escalar.

Adrenalina - Sou movida por essa sensação, a desafios. A adrenalina é meu combustível. Sou muito destemida, gosto de entrar em contato com o medo, para mim é um exercício, uma necessidade. Quando pulei de paraquedas, lembro que estávamos a três mil pés, ainda subindo, e eu abri a janelinha e, em vez de medo, senti muita euforia. Eu olhava pra baixo e gritava, pilhada: "Vamos lá, eu quero pular, quero pular logo!". Não sei explicar, é uma sensação de liberdade muito grande, são segundos em que você não tem controle algum sobre o que está acontecendo, fica totalmente na mão da sorte. Essa sensação me traz prazer.

Fonte: Marie Claire

1 comentários:

Unknown disse...

te adoro de montão sou nua fã numero1